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Há quem acredite na força e inevitabilidade do destino, do acaso.
Há quem acredite que tudo depende da nossa vontade e que esse “destino” somos nós que o definimos, somos nós que o escrevemos.
Talvez que, como na maior parte das realidades que todos os dias enfrentamos, a verdade esteja a meio caminho destas duas formas antagónicas de encarar a vida, no equilíbrio entre elas.
Equilíbrio. Pode ser esta a palavra que na nossa imodéstia, perdoável imodéstia, melhor pode definir a ARQUIFAM.
Equilíbrio na forma como nasceu, equilíbrio na forma que lhe quisemos dar, equilíbrio na forma que desejamos continue.
O tal “acaso” ditou que duas pessoas, estudantes, pudessem cruzar-se. Proporcionou os momentos e as situações para que, mutuamente, se revelassem as coincidências das suas perspectivas da vida. Facilitou que a amizade nascesse.
Aí, aparece então a “vontade”: vontade de arriscar trilhar um percurso profissional comum, vontade de aceitar e contornar diferenças, vontade de querer, em conjunto, construir um futuro.
Assim, mesmo antes de, no ano de 1983, se concluírem os cursos, já se iam em conjunto tentando algumas experiências “profissionais”. Coisa pequenas, é certo, mas de grande importância para a confirmação da justeza da opção que se estava a desenhar.
Concluída a desejada “licenciatura”, os dois recentes arquitectos que já éramos, naturalmente continuaram a partilhar a sua actividade profissional realizando em conjunto todos os trabalhos que quer o destino ia trazendo quer a vontade ia conseguindo.
Rapidamente se passaram oito anos, tempo suficiente para permitir balanços seguros, amadurecer ideias e delinear o futuro.
Estava na altura de mudar qualquer coisa. Não mudar por mudar. Não. Mudar para Melhorar.
Com este quadro foi decidido pelos dois “sócios” dar uma nova cara e novas condições ao seu trabalho. Foi criada a ARQUIFAM. Estávamos no ano de 1991.
Esta nova realidade não representava nenhum desejo de corte com o passado. Antes pelo contrário! O que se pretendia era dar um futuro consistente e mais “profissional” a esse passado, nomeadamente através da manutenção de um corpo estável e permanente de colaboradores, do alargamento da actividade a outras áreas complementares da Arquitectura e, sobretudo, da criação de uma imagem identificadora de um trabalho comum.
Também naturalmente, a actividade do “novo” gabinete, foi centrada em Vila Nova de Famalicão. De facto, se por um lado os anteriores anos de trabalho tinham, aos poucos, feito deslocar para esta área geográfica uma grande parte da actividade, por outro, a localização, central a um grande número de dinâmicos centros urbanos, também se afigurava como de grande interesse e altamente adequada.
Alicerçada nos fortes pilares da forma de trabalhar e do tipo de relacionamento com os seus clientes, a transição para a nova forma foi perfeitamente pacífica e uma aposta inquestionavelmente ganha.
Como chave do sucesso da ARQUIFAM estará, sem qualquer dúvida, a vontade de permanentemente se conseguir um equilíbrio entre a forma de pensar e trabalhar de todos quantos com ela colaboram com os desejos e ambições daqueles que a procuram, muitas das vezes com o intuito de concretizarem o sonho de uma vida.
Equilíbrio poderá também definir o cunho dos trabalhos que ao longo dos anos têm vindo a ser produzidos pela ARQUIFAM. Aí também a forma de pensar dos seus responsáveis tem prevalecido: a arquitectura tem de ser o espelho dos seus autores, tem de se fazer notar respeitando o lugar para onde é criada e não poderá nunca esquecer que se destina a ser vivida por todos.
Ainda equilíbrio na própria dimensão da estrutura que queremos que ARQUIFAM continue a ter. Não queremos cair na “industrialização”, não queremos ter uma fábrica de projectos. Queremos, isso sim, preservar a atenção que sempre procuramos dar aos nossos clientes, nossos amigos, ao fim e ao cabo a razão de ser e o garante da nossa existência.
O orgulho do trabalho até hoje realizado e a vontade determinada de consistentemente o continuar, estamos seguros, constituirão a certeza de que a ARQUIFAM estará a cumprir a sua missão e que o futuro lhe augurará um bom destino.
O Edificio
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